Campanha: A normalidade era o problema

Apresentação da campanha

O contexto da pandemia que estamos vivendo globalmente tem amplificado todas as desigualdades das quais se alimenta o sistema de acumulação do capital: as desigualdades de gênero (mais violência nos lares a portas fechadas; sem escola nem centros para idosos, mais carga de trabalho de cuidado para mulheres; mais assédio nos canais online…); as desigualdades dos regimes de fronteira; as desigualdades na divisão internacional do trabalho, dentre muitas outras. Ao mesmo tempo, todos os bens públicos têm entrado em erosão, como mostra o estado dos sistemas de saúde do mundo todo. Essa era e é nossa normalidade.

Diante desta situação, os governos de diferentes partes do mundo promovem de distintas maneiras uma espécie de retorno à normalidade baseada na coerção de corpos, as restrições, a continuidade de processos de empobrecimento e as lógicas necropolíticas.

É por isso que fazemos um chamado internacionalista a pôr corpo, palavras, respiração a #ANormalidadeEraOProblema promovendo, desde as perspectivas concretas que habitamos, reflexões, perguntas e respostas, em forma de palavras, clipes audiovisuais, fotos, collages, sons…

A campanha começa no dia 3 de junho, nas redes sociais, e é veiculada durante todo o mês. Até 30 de junho, as contribuições podem ser enviadas ao e-mail: normalitywastheproblem@gmail.com

Ou faça o upload diretamente aqui: https://drive.google.com/drive/folders/1C8HyScMdxBkIByu-5hkQmA4ZUgiOhsYl?usp=sharing

As contribuições serão publicadas aqui:
https://www.instagram.com/normalitywastheproblem/

A NORMALIDADE ERA O PROBLEMA

Os microscópios de estudos de virologia têm trabalhado duro nestes últimos meses para achar a origem, as formas de contágio e as maneiras de nos enfrentar ao Covid19. Ainda há muito caminho por percorrer, mas não cabe dúvida de que encontrarão respostas a boa parte das perguntas e necessidades.

Enquanto isso, as lupas dos espaços ativistas e militantes, das classes populares empobrecidas e dos espíritos inquietos, desconfortáveis e críticos com o status quo têm observado o aumento dramático do efeito implacável de um vírus previamente conhecido contra o qual ainda não pudemos nos vacinar: o vírus do sistema econômico e social inclusive mais letal que identificamos com a normalidade.

De fato, nestes tempos de pandemia tem se visibilizado e ampliado até dimensões insustentáveis todas as desigualdades das quais se alimenta o sistema de acumulação do capital: as desigualdades de gênero (mais violência nos lares a portas fechadas, mais carga de trabalho para mulheres sem escolas nem centros para idosos, mais assédio nos canais online…); as desigualdades dos regimes de fronteira (pessoas sem documentos não podem acessar as medidas de urgência desenvolvidas pelas instituições): as desigualdades na divisão internacional do trabalho (os diferentes países se enfrentam ao mesmo vírus com recursos muito diferentes, sistemas de saúde, condições materiais da população…). E muitas outras.

Isso que chamávamos normalidade tem se revelado como uma autêntica distopia.

Por isso, enquanto os governos falam de voltar à normalidade, ou de alcançar uma nova normalidade, os olhares, corpos, energias daqueles que buscamos uma transformação emancipadora dessa monstruosa realidade normalizada, construímos paradigmas, alianças e práticas que nos orientem em direção a outros horizontes.

Mas como traduzir esse desejo potente em passos concretos, aterrissados, situados? Como nos vacinamos contra os efeitos de uma crise econômica maior que a de 2008 e com umas forças políticas de extrema direita que pugnam por capitalizar o mal-estar gerado pelos estragos materiais causados pela pandemia?

Como nos desviamos de um retorno as perigosas promessas de salvação dos Estados-nação para buscar novas alianças e formas de cooperação de escala internacional?

Como seguir curto-circuitando os espaços de acumulação de capital as custas dos nossos recursos de vida? Como subtrair da mercantilização nossas casas, bairros, cidades, povos: a água, o ar, o espaço público, o meio ambiente natural e urbano? Como fazemos do cuidado uma política coletiva e transformadora que intervêm nos horizontes trans-fronteiriços?

Como sustentar a possibilidade aberta pelas explosões sociais e revoltas que tem se levantado em distintas latitudes contra a normalidade precária? O que fazemos para que a distância física não devenha isolamento social? Como se transformam os repertórios de ação de protesto e articulação durante e após o confinamento?

Como defender e proteger os bens públicos (sistemas educativos, instituições culturais, sistemas de segurança social, sistemas de saúde) e criar outros novos sob regimes de administração do comum capazes de superar os perigos de setores “públicos” cada vez mais ameaçados pelas garras das elites financeiras?

Como sair da economia financeirizada que coloca no centro a acumulação para articular a organização social em torno às necessidades e desejos de umas vidas dignas, autônomas, emancipadas?

Esta campanha convida a propor (em forma de palabras, de clipes de vídeo, de fotos, de collages, de sons…) desde nosso canto específico do mundo, desde a perspectiva concreta que habitamos, mais perguntas e mais respostas para adubar o desafio colossal de um desejo globalmente compartilhado:

#ANormalidadeEraOProblema
#LaNormalidadEraElProblema
#NormalityWasTheProblem
#NotBackToNormality
#NoWayBackToNormality

Lanzamiento Libro Archivo Colectivo de Acciones de Arte (CADA)

La Red de Conceptualismos del Sur, Ocho Libros Editores y el Museo de la Memoria y los Derechos Humanos de Chile invitan a la presentación de los libros Archivo CADA. Astucia práctica y potencias de lo común, de Fernanda Carvajal, Paulina Varas y Jaime Vindel (Eds.) y Desinventario. Esquirlas de Tucumán Arde en el Archivo de Graciela Carnevale, de Graciela Carnevale, Marcelo Expósito, André Mesquita y Jaime Vindel.

El evento se realizará hoy jueves 1 de agosto a las 19 hs. en el Hall CEDOC del Museo de la Memoria y los Derechos Humanos.

Presentarán los libros la investigadora Cynthia Shuffer, la filósofa Alejandra Castillo y la escritora Diamela Eltit, la artista Graciela Carnevale y Manuel Borja-Villel, director del Museo Reina Sofía de Madrid. Modera: Paulina Varas.

Convocatoria : “¡FUERA TEMER! ¡FUERA EL TEMOR!” Nuevos aportes

Publicamos una nueva serie de contribuciones recibidas en respuesta a la convocatoria de acción gráfica internacional lanzada por la RedCSur en el marco de la declaración ¡No Temer al mundo! Enfrentarlo para crear nuevos mundos. Todo el material puede ser descargado, reproducido y utilizado para acciones.

Convocatoria : “¡FUERA TEMER! ¡FUERA EL TEMOR!”

Primera serie de contribuciones recibidas en respuesta a la convocatoria de acción gráfica internacional lanzada por la RedCSur en el marco de la declaración ¡No Temer al mundo! Enfrentarlo para crear nuevos mundos. Todo el material puede ser descargado, reproducido y utilizado para acciones.

Quedó inaugurada la sede de la Asociación Civil Archivo de Artistas Juan Carlos Romero

El 22 de Mayo de 2014 quedó inaugurada, en el marco de la jornada “Políticas de Archivos desde el Sur”, la sede de la Asociación Civil Archivo de Artistas Juan Carlos Romero, ubicada en Santiago del Estero 443, Ciudad Autónoma de Buenos Aires. Se trata de una iniciativa autónoma para reunir valiosos fondos de archivo de artistas argentinos, de modo que estén preservados y disponibles a la consulta en un espacio abierto al público.

Impulsan este proyecto la Red Conceptualismos del Sur, la Universidad Nacional de Tres de Febrero y la Fundación Museo Reina Sofía (Madrid). Apoyan esta iniciativa y en concreto la realización de esta jornada la Foundation for Arts Initiatives y el Centro de Investigaciones Artísticas, impulsado por la Fundación START.

Las palabras de apertura estuvieron a cargo del Director del Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofía, Manuel Borja-Villel, del Rector de la UNTREF, Aníbal Jozami, de los impulsores del proyecto por parte de la Red Conceptualismos del Sur, l*s investigador*s Ana Longoni y Fernando Davis, y del presidente de la Asociación Civil, el artista Juan Carlos Romero.

Romero se refirió a los inicios de su propio archivo: «hay que pensar en los comienzos de mi humilde biblioteca en un rincón de la casa de mis padres. Fui juntando libros de arte y política. Esos fueron mis dos motivos de vida y que nunca abandoné. A esos libros iniciales les fui agregando afiches políticos a partir de los años setenta, que configuran una profusa colección que hoy llega a poseer más de mil ejemplares. Así se fue gestando esta colección -que ahora se llama Archivo de Artistas-, sumando también la colección de afiches artísticos y obras y archivos personales de otros artistas como Luis Pazos, Carlos Ginzburg y Elena Lucca”.

El objetivo de esta nueva institución es preservar, catalogar y disponer para la consulta pública los documentos que componen el archivo, así como estimular la investigación y organizar simposios, encuentros y actividades que promuevan la reflexión crítica en torno a las prácticas artísticas, reactivando su memoria histórica con la pretensión de incidir sobre el presente.

Mediante la inminente firma de un convenio entre las partes, la Asociación Civil Archivo de Artistas Juan Carlos Romero, la Red Conceptualismos del Sur, la Universidad Nacional de Tres de Febrero y la Fundación Museo Reina Sofía asumen y reafirman el compromiso ético y político compartido en relación a este y todos los archivos en los que están trabajando de manera colaborativa, para defender su condición inalienable como patrimonio común (esto es, su integridad y su indivisibilidad). Se trata tanto de generar las condiciones para la preservación, la socialización y la disposición a la consulta de todo interesado como de propiciar su inscripción en los espacios locales donde acontecieron las experiencias de las que el archivo da cuenta.

Finalizó esta inauguración con la proyección en carácter de preestreno del video “Queda la palabra. Un retrato de Juan Carlos Romero”, realizado en 2014 por la artista María Rosa Andreotti.

Se pudieron ver distintos materiales reunidos en el archivo en tres microexposiciones curadas por Fernando Davis, dedicadas a redes de artistas, publicaciones de poesía visual e intercambios de arte correo, a la vanguardia experimental de la ciudad de La Plata en los años 60 y 70 (con materiales de los fondos documentales de Luis Pazos y Carlos Ginzburg incorporados al archivo) y a los afiches de la campaña “Todos somos negros” (2009-2013), que llamó la atención sobre la radicalidad de la revolución haitiana en el contexto de los festejos del Bicentenario.

Estuvieron presentes además de numerosos artistas, gestores, investigadores y amigos, representantes de otros proyectos de archivos de artistas impulsados en América Latina desde la Red Conceptualismos del Sur: el archivo de Clemente Padín en Uruguay, los archivos de Guillermo Deisler, el Colectivo de Acciones de Arte (CADA) y Memorias de la Resistencia en Chile, el archivo de Cira Moscarda (Paraguay), los archivos de Graciela Carnevale (Rosario) y Elena Lucca (Resistencia), en Argentina.

Suspensión de la exposición de Juan Carlos Romero en La Plata

Este jueves 6 de junio de 2013 iba a inaugurarse en el Museo Provincial de la ciudad de La Plata una exposición histórica. “Juan Carlos Romero en La Plata”, curada por Fernando Davis, hubiese presentado un consistente y poco conocido conjunto de obras y proyectos del artista Juan Carlos Romero (Avellaneda, 1931) que echan luz sobre su estrecho vínculo con la ciudad de La Plata desde los años 60 en adelante. Por primera vez, iba a verse en el país la reconstrucción de la crucial instalación “Violencia”, que tuvo lugar en el CAYC en 1973, y que sí puede visitarse desde hace un par de años como parte de la colección permanente en el Museo Reina Sofía (Madrid). También, se hubieran visto por primera vez los documentos y fotos del mural realizado en 1971 en Berisso por un grupo de estudiantes de Bellas Artes asesorados por Romero y Néstor García Canclini, quienes cuatro años más tarde serían exonerados de la UNLP por la intervención. Y un conjunto preciso –resultado de un laborioso trabajo de investigación- que hubiera permitido reponer la trama de relaciones y afinidades artísticas, políticas y afectivas que lo unieron a los integrantes de la vanguardia platense como Vigo, Pazos y Ginzburg, entre otros.

Lamentablemente, ese acontecimiento que hubiera tenido algún efecto reparador –aunque tardío y parcial- ante el extenso periplo de censuras, clausuras, expulsiones e indiferencia hacia este artista no va a tener lugar. La desidia institucional -que condena a la activa y prolífica comunidad cultural de esta ciudad a un llamativo vacío museal- impide que esta muestra se concrete apelando a inacciones acompañadas de argumentos tales como que “los vecinos quieren ver el patrimonio” (en relación a seis obras de la colección del museo que deberían desplazarse durante las 4 semanas que duraría la exposición). Hay también obra de Juan Carlos Romero en el patrimonio del museo que por cierto muy pocas veces “los vecinos” han podido ver. Y cientos de adhesiones al artista y al curador de muchos ciudadanos que quieren ver esa exposición. Un nuevo y triste caso de la instalada desidia institucional que afecta las lógicas oficiales del campo artístico en Argentina y otras partes de América Latina. Ojalá las múltiples adhesiones a las que nos sumamos logren sacudir esa inercia y tener un efecto reactivador para que se concrete por fin la exposición “Juan Carlos Romero en La Plata”.

Afinidades y contagios. Un glosario posible de las prácticas poético-políticas de los años 80 en América Latina.

Presentación del libro-catálogo de la exposición «Perder la forma humana. Una imagen sísmica de los años ochenta en América Latina»

Esta presentación de libro introduce el proyecto editorial Perder la forma humana. Una imagen sísmica de los años 80 en América Latina, concebido en articulación y diálogo con la propuesta expositiva de igual título. En este sentido, y a diferencia de un catálogo convencional, la publicación no restablece de manera enumerativa trabajos y prácticas presentes en la exposición, sino que se presenta como otro dispositivo (posible) de activación de esas prácticas en una reflexión sobre el presente.

Un glosario suele ser parte de un anexo que se incluye al final de una publicación. Este libro propone invertir esta lógica y estructurar toda la edición en torno a esta herramienta. Es así que la publicación se piensa como un sistema donde se articulan, en relaciones de afinidades y contagios, un conjunto de conceptos clave derivados tanto del léxico acuñado durante aquellos años por activistas y artistas como del ejercicio anacrónico de re-enmarcar estas experiencias a la luz del presente. Cada concepto constituye una entrada para pensar las prácticas, los modos de hacer arte y políticas de las experiencias investigadas. Las entradas contienen referencias a otras categorías del glosario, donde una misma experiencia o prácticas afines pueden ser enfocadas desde otras perspectivas. Por otro lado, cada entrada se completa con abundante material gráfico, fotos y escritos de época, formando una base documental profusa y polifónica. Estos conceptos clave aspiran, en definitiva, a funcionar como puntas de lanza que, al atravesar la memoria material (documentos y obras) e inmaterial (testimonios) de esas prácticas, propongan nuevas tramas de sentido.

La publicación —y los usos que puede desatar—, pionera en la revisión de esta década en América Latina, se presenta pues como un tejido móvil, un dispositivo a completar, un organismo vivo e imperfecto. La apuesta, lejos de clausurar este momento, es la de señalar redes de relaciones, modos de hacer comunes, procesos de contaminación y desplazamiento de distintos cuerpos, impulsando, al igual que la exposición, nuevos procesos de subjetivación y devenires.

Intervienen

Fernando Davis, investigador, profesor y comisario independiente. Inmerso en proyectos de investigación en torno a las prácticas artísticas en la Argentina de los años 60 y 70. Ha sido miembro de la Red Conceptualismos del Sur.

Iván de la Nuez, ensayista, crítico de arte y comisario de exposiciones. Ha sido jefe del Departamento de Actividades Culturales del Centro de Cultura Contemporánea de Barcelona (2009-2011) y director de Exposiciones del Palacio de la Virreina de Barcelona (2000-2009).

Mabel Tapia, editora de la presente publicación. Investigadora, cursando actualmente estudios doctorales entre la École des Hautes Études en Sciences Sociales de París y la Universidad de Buenos Aires.

Jaime Vindel, miembro de la Red Conceptualismos del Sur. Investigador, crítico de arte y editor. Desarrolla proyectos de investigación vinculados a las relaciones entre arte y política.

Ciclo «El Roce de los Cuerpos. Cine y vídeo sobre los 80 latinoamericanos»

Ciclo de video en el marco de la exposición «Perder la Forma. Una imagen sísmica de los años 80 en América Latina»

El roce de los cuerpos es un ciclo de cine y vídeo que presenta un panorama de heterogéneas manifestaciones artísticas y políticas de los años ochenta, las cuales surgen, conviven y persisten simultáneamente en los años de represión en América Latina. Gran parte de estos vídeos y películas, en su mayoría inéditos o no exhibidos en público fuera de sus contextos de origen, dan cuenta de la emergencia de nuevos sujetos políticos y formas de participación subcultural. El programa también incluye propuestas fílmicas recientes que retornan sobre la movida de los años ochenta en este contexto para ofrecer otras lecturas o activar una memoria todavía pulsante.

La expresión el roce de los cuerpos retoma una idea del historiador del arte argentino Roberto Amigo en torno a cómo se conformaron las nuevas formas del activismo artístico en los años 80 en distintos lugares de América Latina. Si en los años sesenta y setenta la conexión entre arte y política se daba dentro de los moldes tradicionales cercanos a la herencia del marxismo, en la década de los ochenta ese modo de operar es transformado radicalmente. Los encuentros, las fiestas, la carnavalización de la protesta y otras formas de contacto directo entre los cuerpos, ya sea desde el ámbito privado o clandestino, serán las maneras de constituir una contra-esfera pública enfrentada a los efectos arrasadores de la violencia.

Actitudes radicales y libertarias aparecen así entretejiendo la disidencia sexual, la producción contracultural, la ocupación callejera, el anarquismo, las demandas y desobediencias sociales o los reclamos por la aparición con vida de los desaparecidos políticos, espacios y rituales, en definitiva, antes invisibilizados. Este impulso experimental permitió así pensar e intervenir en los acontecimientos políticos desde imaginarios de resistencia y activismo que apostaron por construir nuevos cuerpos y sociabilidades, así como por reconstituir los lazos afectivos que habían sido quebrados por el terror.

Estas producciones de cine y vídeo, realizadas por documentalistas, artistas, investigadores, historiadores y diversos participantes de aquellos contextos, se desplazan entre una producción amateur surgida desde los propios espacios under, la sofisticación visual de un renovado experimentalismo cinematógrafo, películas de circulación comercial restringida que conectan épocas de crisis a través la violencia urbana, la música y las drogas, hasta nuevas producciones realizadas para esta exposición. A partir de la memoria, del relato, de la recuperación de documentos e imágenes y de la producción musical este archivo vivo de aquellos episodios intenta repensar las maneras en que el cine y el video han dado una visibilidad distinta a una multitud de cuerpos y comportamientos disidentes.

PROGRAMA

Bloque 1. Hacer política con nada. Territorios de violencia
Fechas: 9 y 11 de enero

Este bloque presenta las estrategias creativas del movimiento de derechos humanos en Argentina y Chile, junto a acciones y producciones de grupos activistas cuya materialidad marginal se asienta en recursos como la serigrafía, la fotocopia y el cuerpo para procesar y evidenciar las secuelas del terrorismo de Estado con su correlato de masacres, torturas, desapariciones forzadas. A través de diferentes sesiones, muestra cómo los modos de concebir la actuación política en los años 70 devienen, debido a la imposibilidad de enfrentamiento, en el recurso a tácticas artísticas para abandonar el aislamiento de la práctica política y provocar en el embate cuerpo a cuerpo en la calle. Este enfrentamiento abierto y la ocupación del espacio público serán en los años 80 los elementos clave que permitirán elaborar nuevas ciudadanías.

Sesión 1
9 de enero, 19:00 h
No me olvides
Tatiana Gaviola. Chile, 1988. Formato de producción: U-Matic, 15 min. Copia de exhibición en DVD. Distribución Tatiana Gaviola

Somos+
Pedro Chaskel y Pablo Salas. Chile, 1985. Formato de producción: U-Matic, 16 min. Copia de exhibición en DVD. Distribución Pablo Salas

Por la vida
Pedro Chaskel y Pablo Salas. Chile, 1985. Formato de producción: U-Matic, 28 min. Copia de exhibición en DVD. Distribución Pablo Salas

Presentación: Miguel Martínez
Doctor en ciencia política, investigador en el departamento de Sociología II de la Universidad Complutense de Madrid, especialista en movimientos sociales y el urbanismo.

Sesión 2
11 de enero, 19:00 h
Arete Guasu
Realización: Dea Pompa. Idea original: Lia Colombino. Paraguay, 2012. Formato de producción: DV-Cam, 37 min. Copia de exhibición en DVD. Distribución Lia Colombino. Corto inédito, realizado junto con el Museo Reina Sofía y Red Conceptualismos del Sur.

Bloque 2. Espacios under
Fechas: 16, 18, 23 y 25 de enero

Este bloque registra una serie de experiencias colectivas en lugares semiclandestinos, en ciertos espacios ‘oficiales’ y en la periferia de las grandes ciudades de América Latina. Manifestaciones culturales inéditas, emparentadas por la crudeza de sus formas y por la negación total de los valores oficiales. Llamada con posterioridad escena ‘subte’ (subterránea), supuso uno de los momentos más creativos frente al desánimo y a la brutalidad del conflicto armado en Perú, de la dictadura militar en Chile y de los procesos de marginalización en Colombia, México y Brasil. Agrupados en torno discursos libertarios y anarquistas a través de la música, las artes visuales y la poesía, estos grupos se caracterizaron por su negativa al silencio frente a las noticias de torturas y desapariciones, pero también frente a la difusión de la nueva sociedad de mercado. Esta escena independiente opta por entrar en confrontación con el autoritarismo, la represión y un orden social y cultural vigente, interviniendo colectivamente a través de conciertos, pancartas, escenografías, festivales y encuentros multidisciplinarios en las universidades, teatros y otros espacios de la ciudad.

Sesión 3.
16 de enero, 19:00 h
Punks
Sarah Yakhni y Alberto Gieco. Brasil, 1984. Formato de producción: U-Matic, 35 min. Copia de exhibición en DVD. Idioma original: portugués, VOSE. Distribución Sarah Yakhni, Brasil.

Grito subterráneo
Julio Montero Solís. Perú, 1986. Formato de producción: varios, 120 min. Copia de exhibición en DVD. Distribución Julio Montero Solís, Perú.

Sesión 4
18 de enero, 19:00 h
Nadie es inocente
Sarah Minter. México, 1987. Formato de producción: U-Matic, 58 min. Copia de exhibición en DVD. Distribución Sarah Minter, México.

Alma punk
Sarah Minter. México, 1991. Formato de producción: U-Matic, 56 min. Copia de exhibición en DVD. Distribución Sarah Minter, México.

Sesión 5
23 de enero, 19:00 h
Rodrigo ‘D’. No futuro
Víctor Gaviria. Colombia, 1990. Formato de producción: 35 mm, 90 min. Copia de exhibición en DVD.

Sesión 6
25 de enero, 18:00 h
Pank. Orígenes del punk en Chile
Martín Núñez. Chile, 2010. Formato de producción: varios, 80 min. Copia de exhibición en DVD. Distribución Martín Núñez, Chile.

Frenesí – Liliana Maresca – 1984/1994
Adriana Miranda. Argentina, 1994. Formato de producción: varios, 35 min. Copia de exhibición en DVD. Distribución Adriana Miranda, Argentina.

Presentación: Miguel Conejeros
Miguel Conejeros es músico. Durante su primera etapa con la banda Los Pinochet Boys (1984-1987) fueron pioneros de un nuevo modo de concebir el rock/pop/electrónico/experimental en Chile y Latinoamérica.

Bloque 3. Desobediencias sexuales
Fechas: 30 de enero y 1, 6, 8 y 13 de febrero

Durante los años ochenta diversas experiencias artísticas de subversión del género y de desobediencia sexual plantearon una crítica a la norma heterosexual, cuestionando también el imaginario de izquierdas, al confrontar las relaciones naturalizadas de desigualdad, autoritarismo y subordinación que conviven en esos discursos. Esta situación es tratada en Conducta impropia, película que entrevista a los refugiados cubanos para abordar el encarcelamiento de los homosexuales, disidentes políticos y Testigos de Jehová en los campos de concentración bajo la política de las Unidades Militares para Ayuda de Protección del gobierno cubano.

Muchas de estas prácticas también respondieron a la crisis del HIV/SIDA, mencionada en Dzi Croquettes, y a la constante estigmatización de las minorías. Ya sea a través de intervenciones performáticas carnavalescas, como en Pedro Lemebel: corazón en fuga, y de imágenes de alteración prostética o del encuentro de sexualidades no normativas, como aparece en La peli de Batato, la insubordinación artística presente en este bloque hace estallar la heterosexualidad como régimen político.

Sesión 7
30 de enero, 19:00 h
La peli de Batato
Goyo Anchou y Peter Pank. Argentina, 2011. Formato de producción: varios, 150 min. Copia de exhibición en DVD. Distribución Goyo Anchou, Argentina.

Sesión 8
1 de febrero, 19:00 h
El homosexual o la dificultad de expresarse.
Teatro del Sol. Perú, 1990. Formato de producción: VHS, 63 min. Copia de exhibición en DVD. Distribución Giuseppe Campuzano, Perú.

Pedro Lemebel: corazón en fuga
Verónica Quense. Chile, 2009. Formato de producción: Betacam, 53 min. Copia de exhibición en Betacam. Distribución Verónica Quense, Chile.

Sesión 9
6 de febrero, 19:00 h
Conducta impropia.
Néstor Almendros y Orlando Jiménez Leal. Francia, Cuba, 1984 Formato de producción: 35 mm, 93 min. Copia de exhibición en Betacam. Idioma original: castellano, francés, VOSE. Distribución Orlando Jiménez Leal, Nueva York.

Presentación: Andrés Isaac Santana
Andrés Isaac Santana (Matanzas, Cuba, 1979) es crítico, ensayista, editor de arte y comisario de exposiciones. Entre sus publicaciones destacan “Imágenes del desvío. La voz homoerótica en el arte cubano contemporáneo” (Ed. J.C, Sáez, Chile, 2004) y es editor de la compilación de textos “Nosotros, los más infieles. Narraciones críticas sobre el arte cubano (1993-2005)”, (Ed. Cendeac, Murcia, 2007).

Sesión 10
8 de febrero, 19:00 h
108 Cuchillo de palo
Renate Costa. España, Paraguay, 2010. Formato de proyección: Súper-8 y vídeo digital, 93 min. Copia de exhibición en Betacam. Distribución: Estudi Playtime, Barcelona.

Reinas
Realización: Dea Pompa. Idea original: Lia Colombino. Paraguay, 2012. Formato de producción: DV-Cam, 20 min. Copia de exhibición en DVD. Distribución Lia Colombino. Corto inédito, realizado junto con el Museo Reina Sofía y Red Conceptualismos del Sur.

Sesión 11
13 de febrero, 19:00 h
Dzi Croquettes
Tatiana Issa y Raphael Álvarez. Brasil, 2009. Formato de producción: varios, 110 min. Copia de exhibición en Blu-Ray. Idioma original: portugués, VOSE. Distribución: Tatiana Issa y Raphael Álvarez, Brasil.

Bloque 4. Delirio permanente y otros experimentos
Fechas: 15 de febrero

La Oficina Central de Investigaciones Surrealistas, institución ideada por Antonin Artaud en 1924, fue concebida como un lugar donde cualquiera estaba invitado a explorar la locura para reinventar la vida a través del acto creativo. Retomando esta institución clave, diferentes colectivos en Argentina deciden refundar el movimiento surrealista internacional en los años 80. Entre estos grupos está el TIC – Taller de Investigaciones Cinematográficas-, que produjo una serie de vídeos mostrados ahora por primera vez.

Junto a los vídeos del TIC, otras películas recuperan el imaginario de los años 70 y 80 para proponer creaciones poéticas y experimentales. Homem-ave gira en torno al universo poético del cantante brasileño Ney Matogrosso, quien durante la dictadura en los años 70 rompiera las trabas sexuales con su comportamiento en el escenario. Mi Co-Ra-Zón, de la mexicana Pola Weiss, explora el cuerpo, los órganos, las vísceras y los fluidos a través de montajes en una relación del ojo-corazón. El bloque concluye con Melquíades Herrera, participante del colectivo No-Grupo, quien, en gestos cotidianos alterados, toma la imaginación, la provocación y la creación colectiva para transformar las condiciones “normales” de existencia.

Sesión 12
15 de febrero, 19:00 h
Detrás del muro
Taller de Investigaciones Cinematográficas (TIC), Adrián Rivero (Adrián Fanjul). Argentina, 1980. Formato de producción: Súper- 8, 5 min. Copia de exhibición en DVD. Distribución Roberto Barandalla, Argentina.

El Chulu
Taller de Investigaciones Cinematográficas (TIC), Sergio Bellotti. Argentina, 1980. Formato de producción: Súper- 8, 20 min. Copia de exhibición en DVD. Distribución Roberto Barandalla, Argentina.

El amor vence
Taller de Investigaciones Cinematográficas (TIC), Beto Sánchez (Roberto Barandalla). Argentina, 1980. Formato de producción: Súper- 8, 12 min. Copia de exhibición en DVD. Distribución Roberto Barandalla, Argentina.

El loco de la carretilla
Taller de Investigaciones Cinematográficas (TIC), Eduardo Nico, Magoo. Argentina, 1979. Formato de producción: Súper- 8, 7 min. Copia de exhibición en DVD. Distribución Roberto Barandalla, Argentina.

Homem-ave
Rafael Saar. Brasil, 2010. Formato de producción: HD, 6 min. Copia de exhibición en DVD. Idioma original: portugués, VOSE. Distribución Rafael Saar, Brasil.

Mi Co-Ra-Zón
Pola Weiss. México, 1986. Formato de producción: U-Matic, 11 min. Copia de exhibición en DVD. Distribución: Archivo documental del MUAC, UNAM, México.

Venta de peines
Jorge Prior y Melquíades Herrera. México, 1993. Formato de producción: Betacam, 2 min. Copia de exhibición en Blu-Ray. Distribución Producciones Volcán, México.

Uno por 5, 3 por diez
Jorge Prior y Melquíades Herrera. México, 1992. Formato de producción: Betacam, 11 min. Copia de exhibición en Blu-Ray. Distribución Producciones Volcán, México.

Presentación: Jaime Vindel y Eduardo Nico “Magoo”
Jaime Vindel es historiador del arte, es miembro del equipo curatorial de Perder la forma humana y de la Red Conceptualismos del Sur.

Eduardo Nico, “Magoo”, es fundador junto a Roberto Barandalla, del Taller de Investigaciones Cinematográficas. Ha publicado dos libros de poesía, «La Polaca» (1995) y «Puros por cruza» (2011).