O contexto da pandemia que estamos vivendo globalmente tem amplificado todas as desigualdades das quais se alimenta o sistema de acumulação do capital: as desigualdades de gênero (mais violência nos lares a portas fechadas; sem escola nem centros para idosos, mais carga de trabalho de cuidado para mulheres; mais assédio nos canais online…); as desigualdades dos regimes de fronteira; as desigualdades na divisão internacional do trabalho, dentre muitas outras. Ao mesmo tempo, todos os bens públicos têm entrado em erosão, como mostra o estado dos sistemas de saúde do mundo todo. Essa era e é nossa normalidade.
Diante desta situação, os governos de diferentes partes do mundo promovem de distintas maneiras uma espécie de retorno à normalidade baseada na coerção de corpos, as restrições, a continuidade de processos de empobrecimento e as lógicas necropolíticas.
É por isso que fazemos um chamado internacionalista a pôr corpo, palavras, respiração a #ANormalidadeEraOProblema promovendo, desde as perspectivas concretas que habitamos, reflexões, perguntas e respostas, em forma de palavras, clipes audiovisuais, fotos, collages, sons…
A campanha começa no dia 3 de junho, nas redes sociais, e é veiculada durante todo o mês. Até 30 de junho, as contribuições podem ser enviadas ao e-mail: normalitywastheproblem@gmail.com
Os microscópios de estudos de virologia têm trabalhado duro nestes últimos meses para achar a origem, as formas de contágio e as maneiras de nos enfrentar ao Covid19. Ainda há muito caminho por percorrer, mas não cabe dúvida de que encontrarão respostas a boa parte das perguntas e necessidades.
Enquanto isso, as lupas dos espaços ativistas e militantes, das classes populares empobrecidas e dos espíritos inquietos, desconfortáveis e críticos com o status quo têm observado o aumento dramático do efeito implacável de um vírus previamente conhecido contra o qual ainda não pudemos nos vacinar: o vírus do sistema econômico e social inclusive mais letal que identificamos com a normalidade.
De fato, nestes tempos de pandemia tem se visibilizado e ampliado até dimensões insustentáveis todas as desigualdades das quais se alimenta o sistema de acumulação do capital: as desigualdades de gênero (mais violência nos lares a portas fechadas, mais carga de trabalho para mulheres sem escolas nem centros para idosos, mais assédio nos canais online…); as desigualdades dos regimes de fronteira (pessoas sem documentos não podem acessar as medidas de urgência desenvolvidas pelas instituições): as desigualdades na divisão internacional do trabalho (os diferentes países se enfrentam ao mesmo vírus com recursos muito diferentes, sistemas de saúde, condições materiais da população…). E muitas outras.
Isso que chamávamos normalidade tem se revelado como uma autêntica distopia.
Por isso, enquanto os governos falam de voltar à normalidade, ou de alcançar uma nova normalidade, os olhares, corpos, energias daqueles que buscamos uma transformação emancipadora dessa monstruosa realidade normalizada, construímos paradigmas, alianças e práticas que nos orientem em direção a outros horizontes.
Mas como traduzir esse desejo potente em passos concretos, aterrissados, situados? Como nos vacinamos contra os efeitos de uma crise econômica maior que a de 2008 e com umas forças políticas de extrema direita que pugnam por capitalizar o mal-estar gerado pelos estragos materiais causados pela pandemia?
Como nos desviamos de um retorno as perigosas promessas de salvação dos Estados-nação para buscar novas alianças e formas de cooperação de escala internacional?
Como seguir curto-circuitando os espaços de acumulação de capital as custas dos nossos recursos de vida? Como subtrair da mercantilização nossas casas, bairros, cidades, povos: a água, o ar, o espaço público, o meio ambiente natural e urbano? Como fazemos do cuidado uma política coletiva e transformadora que intervêm nos horizontes trans-fronteiriços?
Como sustentar a possibilidade aberta pelas explosões sociais e revoltas que tem se levantado em distintas latitudes contra a normalidade precária? O que fazemos para que a distância física não devenha isolamento social? Como se transformam os repertórios de ação de protesto e articulação durante e após o confinamento?
Como defender e proteger os bens públicos (sistemas educativos, instituições culturais, sistemas de segurança social, sistemas de saúde) e criar outros novos sob regimes de administração do comum capazes de superar os perigos de setores “públicos” cada vez mais ameaçados pelas garras das elites financeiras?
Como sair da economia financeirizada que coloca no centro a acumulação para articular a organização social em torno às necessidades e desejos de umas vidas dignas, autônomas, emancipadas?
Esta campanha convida a propor (em forma de palabras, de clipes de vídeo, de fotos, de collages, de sons…) desde nosso canto específico do mundo, desde a perspectiva concreta que habitamos, mais perguntas e mais respostas para adubar o desafio colossal de um desejo globalmente compartilhado:
El contexto de pandemia que se está viviendo globalmente ha amplificado todas las desigualdades de las que se alimenta el sistema de acumulación de capital: las desigualdades de género (más violencia en los hogares a puerta cerrada, más carga de trabajo de cuidados para las mujeres sin escuelas ni centros de mayores, más acoso en los canales on line); las desigualdades de los regímenes de frontera; las desigualdades de la división internacional del trabajo, entre muchas otras. Al mismo tiempo se han erosionado todos los bienes públicos, como lo muestra el estado de los sistemas de salud en todo el mundo. Esa era y es nuestra normalidad.
Frente a esta situación, los gobiernos de diferentes lugares del mundo promueven de distintas maneras una suerte de vuelta a la normalidad basada en la coerción de los cuerpos, las restricciones, la continuidad de procesos de empobrecimiento y las lógicas necropolíticas.
Es por ello que hacemos una llamada internacionalista a dar cuerpo, palabras, respiración a #NormalityWastheProblem proponiendo, desde las perspectivas concretas que habitamos, reflexiones, preguntas y respuestas, en forma de palabras, de clips audiovisuales, de fotos, de collages, de sonidos… sobre la vida que queremos.
La campaña comienza el 3 de junio en redes sociales y se extiende durante todo el mes de junio.
Hasta el 30 de junio se pueden enviar aportaciones a: normalitywastheproblem@gmail.com
Los microscopios de los estudios de virología han trabajado duro estos últimos meses para hallar el origen, las formas de contagio y las maneras de enfrentarnos al Covid19. Aún queda camino por recorrer, pero no cabe duda de que encontrarán respuestas a buena parte de las preguntas y necesidades.
Mientras tanto, las lupas de los espacios activistas y militantes, de las clases populares empobrecidas y de los espíritus inquietos, incómodos y críticos con el status quo han observado el aumento dramático del efecto implacable de un virus previamente conocido del que aún no hemos sabido vacunarnos: el virus de un sistema económico y social incluso más letal al que identificábamos con la normalidad.
En efecto, en estos tiempos de pandemia se han visibilizado y ampliado hasta dimensiones insostenibles todas las desigualdades de las que se alimenta el sistema de acumulación de capital: las desigualdades de género (más violencia en los hogares a puerta cerrada, más carga de trabajo de cuidados para las mujeres sin escuelas ni centros de mayores, más acoso en los canales on line…); las desigualdades de los regímenes de frontera (las personas sin papeles no pueden acceder a las medidas de urgencia desplegadas por las instituciones); las desigualdes de la división internacional del trabajo (los diferentes países se enfrentan al mismo virus con muy diferentes recursos, sistemas de salud, condiciones materiales de la población…). Y muchas otras.
Eso que llamábamos normalidad se ha revelado como una auténtica distopía.
Por eso, mientras los gobiernos hablan de volver a la normalidad, o de alcanzar una nueva normalidad,las miradas, cuerpos y empeños de quienes buscamos una transformación emancipadora de esa monstruosa realidad normalizada, construimos paradigmas, alianzas y prácticas que nos orienten hacia otros horizontes.
¿Pero cómo traducir ese deseo potente en pasos concretos, aterrizados, situados? ¿Cómo vacunarnos contra los efectos de una crisis económica mayor que la del 2008 y con unas fuerzas políticas de ultraderecha que pugnan por capitalizar el malestar generado por los estragos materiales causados por la pandemia?
¿Cómo desviarnos de un regreso a las peligrosas promesas de salvación de los Estados nación para buscar nuevas alianzas y formas de cooperación de escala internacional?
¿Cómo seguir cortocircuitando los espacios de acumulación de capital a costa de nuestros recursos de vida? ¿Cómo sustraer de la mercantilización nuestras casas, barrios, ciudades, pueblos; el agua, el aire, el espacio púbblico, el medioambiente natural y urbano? ¿Cómo hacemos del cuidado una política colectiva y tranformadora que interviene en los horizontes transfronterizos?
¿Cómo sostener la posibilidad abierta de estallidos y revueltas que se han levantado en distintas latitudes contra la normalidad precaria? ¿Qué hacemos para que la distancia física no devenga aislamiento social? ¿Cómo se transforman los repertorios de acción de protesta y articulación en el confinamiento y posterior a este?
¿Cómo defender y proteger bienes públicos (sistemas educativos, instituciones culturales, sistemas de seguridad social, sistemas de salud) y crear otros nuevos, bajo regímenes de administración del común capaces de superar los peligros de sectores “públicos” cada vez más amenazados por las garras de las élites financieras?
¿Cómo salir de una economía financiarizada que pone en el centro la acumulación para articular la organización social en torno a las necesidades y deseos de unas vidas dignas, autónomas, emancipadas?
Esta campaña invita a proponer (en forma de palabras, de clips audiovisuales, de fotos, de collages, de sonidos…) desde nuestro específico rincón del mundo, desde la perspectiva concreta que habitamos, más preguntas y más respuestas para abonar el reto colosal de un deseo globalmente compartido:
Activamos la campaña gráfica por Colombia; está abierta de forma permantente, hasta que encontremos Justicia, Verdad, Reparación y No repetición de estos hechos. Imágenes para circular, difundir, agitar y utilizar en todos los territorios!!
En las últimas semanas desde América hemos sido testigos de levantamientos populares e indígenas en distintos puntos de la región como Haití, Ecuador, Colombia o Chile, que han introducido un quiebre a la normalidad democrática y neoliberal, y se han alzado como un gran NO a distintas formas de violencia económica, contra la precarización de la vida y pactos transnacionales. La respuesta de los gobiernos ha sido la represión, un llamado al orden que vuelve a poner a las fuerzas de seguridad y los militares en el centro de la escena, por vías supuestamente democráticas.
Esto ocurre en un momento de declive de Estados Unidos y emergencia de China como nuevo centro del capitalismo global. Un desplazamiento de los actores geopolíticos que tienen a América latina como uno de sus escenarios de disputa (como hemos visto a través de proyectos como IIRSA) y que nos entrega claves para comprender los conflictos que se desatan hoy en la región.
El golpe de Estado en Bolivia se consolida en este contexto, volviendo a recurrir a la violencia de las fuerzas represivas y de seguridad dirigida brutalmente hacia el pueblo racializado, indígena, cobrando ya decenas de muertos en las calles.
Luego de las últimas elecciones presidenciales en Bolivia que tuvieron lugar el 20 de octubre, lo que comenzó como un conjunto de movilizaciones de distintos sectores sociales y políticos por un conteo transparente de votos, concluyó en la renuncia de Evo Morales “sugerida” por los militares y con la instalación del gobierno de facto de la senadora opositora Jeanine Añez, con los militares invistiéndola con la banda presidencial. La señal autoritaria que abre la investidura de este gobierno de facto es ineludible.
Como hemos visto otras veces en la región, este ejecutivo de facto se ampara en formas jurídicas -al haber sido reconocido por el Tribunal Constitucional en contra de la Constitución de 2009- y en signos religiosos para legitimar y hacer aparecer una dictadura como democrática. Vemos así, una vez más, como se diversifican las tecnologías golpistas a lo largo del continente.
Desde los territorios vecinos, nos solidarizamos con los pueblos que habitan el territorio boliviano. Sabemos que nuestras palabras se pronuncian desde la exterioridad de quienes vemos lo que acontece en Bolivia a través de las pantallas, desde los relatos que escuchamos o leemos. Palabras que pronunciamos también en cercanía y solidaridad profunda y sin fronteras con los pueblos y comunidades que hoy son atacadas, criminalizadas y perseguidas por un gobierno ilegítimo.
Sabemos que el MAS se ha erosionado y debe reconstruir su legitimidad como fuerza política frente a los distintos pueblos que habitan Bolivia. También, sabemos que los sectores que desde las comunidades organizadas y organizaciones sociales criticaron el gobierno de Evo Morales no desconocen los avances económicos, sociales y en especial, lo que significa la consolidación de la plurinacionalidad durante su mandato. Sin embargo, los pueblos indígenas, sus demandas, luchas y contradicciones, no pueden ser totalizadas por el liderazgo de Evo Morales y del MAS. Sabemos del descontento que generó la concentración de poder, la salud como asignatura pendiente, el modelo nacional-extractivista que continuó produciendo conflictos con comunidades indígenas, procesos de contaminación y despojo territorial.
Desde distintos territorios decimos NO al golpe de Estado en Bolivia y declaramos firmemente que apoyamos el rol que está cumpliendo hoy todxs aquellos actores que defienden una plurinacionaldiad desde abajo. Repudiamos enérgicamente al gobierno ilegítimo, de rasgos racistas, fascistas y colonialistas que se ha instalado en Bolivia.
Frente a la quema de la wiphala, al levantamiento los crucifijos y biblias con que la derecha fascista busca legitimarse en el poder y mostrar su odio al mundo indígena reforzando el colonialismo interno y externo, llamamos a una campaña gráfica que permita disputar el campo de las imágenes para apoyar al pueblo boliviano.
Repudiamos el golpe de Estado en Bolivia
Repudiamos la masacre del pueblo boliviano y exigimos que la policía y los militares se retiren de las calles.
CAMPAÑA GRÁFICA
Convocamos a una campaña gráfica que permita difundir y visibilizar información, a modo de piezas para ser descargadas y activadas en cada contexto ante la vertiginosidad de los hechos
Dirigida a artistas, colectivos, aficionados, interesados
Bases:
1 – Cada artista o colectivo puede enviar la cantidad de un número ilimitado de imágenes.
2 – La realización alcanza todas las técnicas de la gráfica contemporánea, incluyendo impresión digital, técnicas combinadas, etc.
3 – Formato de la obra: Se recomienda que sean imágenes de formatos de fácil impresión, resolución 300 dpi. Color y/o Blanco y negro.
4 – Las imágenes deben enviarse mediante correo electrónico a redcsur@gmail.com Adjuntando ficha completa de datos del autor o colectivo:
Nombre colectivo u autor/a / País y ciudad / Correo electrónico / Título / Técnicas / Formato de impresión / Año
5- Las piezas gráficas serán subidas a la página de la RedCSur para ser descargadas.
Evasión masiva. El grito de los estudiantes secundarios “evadir, no pagar otra forma de luchar” que desató el estallido social en Chile no sólo ha sido un rechazo a la precarización de la vida en el país latinoamericano donde el neoliberalismo ha calado más hondo. No sólo masifica, trastoca y devuelve como un boomerang, desde abajo, la evasión impositiva impune de los que están arriba. Es el hastío de lxs que permanecemos atados a la desposesión, anudados a una deuda impagable frente aquellos que detentan una riqueza inimaginable. El estallido fugitivo, fuera de la ley, el enojo desatado que se multiplicó por los túneles subterráneos y por la superficie de la ciudad de Santiago, y luego en otra y otra ciudad a lo largo del país, hizo explotar una vía de escape, un portal de salida para el desacato que ha producido un quiebre profundo e irreversible.
Denunciamos y repudiamos enérgicamente la decisión del gobierno chileno de sacar los militares a las calles. No hay “torpeza” en el accionar de la derecha en el gobierno. Es claro que la declaración del presidente decretando que lo que ocurre en Chile es una guerra, es recurrir a una política de shock que ya conocemos, producir un enemigo interno que permita dividir entre buenos y malos ciudadanos para justificar el terror, imponer el miedo, producir muerte. Es la respuesta de un gobierno que defiende los intereses de los grupos económicos a través de políticas extractivistas, de la de la privatización de los bienes y servicios comunes, un gobierno que ejerce cotidianamente violencia al reproducir una desigualdad estructural que se ha vuelto insoportable.
Algo se ha horadado. Algo se ha desatado del llamado al orden, haciéndonos habitar un estado desorientación que nos obliga a movernos, que también se manifiesta como solidaridad y alegría. Se escucha como un murmullo ensordecedor que es imposible ya desoír.
La desigualdad y violencia estructural se replican y retumban en la rebelión del pueblo kurdo, en los estallidos de resistencia en Ecuador y Perú, en Barcelona, Francia, Hong Kong, el Líbano, Puerto Rico, Argelia, Indonesia, Sudán, Colombia, Haití, Honduras, de un modo que trastorna y nos permite tocar por un momento el afuera indomable de las estructuras que habitamos y que nos habitan.
Llamamos a la solidaridad internacional y manifestarnos frente a todas las embajadas y consulados
A repudiar toda forma de militarización y represión
A romper el cerco mediático
Nuestro murmullo será ensordecedor: NO+ PORQUE SOMOS+
FUERA EL TEMOR
CAMPAÑA GRÁFICA
Convocamos a una campaña gráfica que permita difundir y visibilizar información, a modo de piezas para ser descargadas y activadas en cada contexto ante la vertiginosidad de los hechos
Dirigida a artistas, colectivos, aficionados, interesados
Bases:
1 – Cada artista o colectivo puede enviar la cantidad de un número ilimitado de imágenes.
2 – La realización alcanza todas las técnicas de la gráfica contemporánea, incluyendo impresión digital, técnicas combinadas, etc.
3 – Formato de la obra: Se recomienda que sean imágenes de formatos de fácil impresión, resolución 300 dpi. Color y/o Blanco y negro.
4 – Las imágenes deben enviarse mediante correo electrónico a redcsur@gmail.com Adjuntando ficha completa de datos del autor o colectivo:
Nombre colectivo u autor/a / País y ciudad / Correo electrónico / Título / Técnicas / Formato de impresión / Año
5- Las piezas gráficas serán subidas a la página de la RedCSur para ser descargadas.
La Red de Conceptualismos del Sur, Ocho Libros Editores y el Museo de la Memoria y los Derechos Humanos de Chile invitan a la presentación de los libros Archivo CADA. Astucia práctica y potencias de lo común, de Fernanda Carvajal, Paulina Varas y Jaime Vindel (Eds.) y Desinventario. Esquirlas de Tucumán Arde en el Archivo de Graciela Carnevale, de Graciela Carnevale, Marcelo Expósito, André Mesquita y Jaime Vindel.
El evento se realizará hoy jueves 1 de agosto a las 19 hs. en el Hall CEDOC del Museo de la Memoria y los Derechos Humanos.
Presentarán los libros la investigadora Cynthia Shuffer, la filósofa Alejandra Castillo y la escritora Diamela Eltit, la artista Graciela Carnevale y Manuel Borja-Villel, director del Museo Reina Sofía de Madrid. Modera: Paulina Varas.
Desde distintos puntos del continente, nos llega de manera intermitente y fragmentada, nunca suficientemente audible, la noticia de asesinatos y desapariciones forzadas de líderes y lideresas sociales, luchadorxs por los derechos humanos, ex combatientes, personas anónimas en Colombia. El gobierno colombiano encabeza la avanzada de la derecha en la región y ha impulsado la implementación del PROSUR como espacio de articulación de las derechas de la región que impulsan su agenda teniendo como bandera la defensa de la democracia y las políticas neoliberales. Estos dos procesos que tienen lugar en la territorio colombiano, nos enfrentan con la interrogante sobre qué significa hoy la democracia. La visibilidad de los conflictos políticos en la región se distribuye diferencialmente de un modo brutal ¿Qué vemos y qué no vemos? Desde afuera, parece que no se ve, parece que no se escucha, pero Colombia vive una democracia que día a día devalúa la vida. En Colombia se reitera un crimen desmesurado, permanente. Sabemos que ese crimen no comenzó hoy. No comenzó en 2016, tras la firma del Acuerdo de Paz entre el Estado colombiano y las FARC-EP. Tampoco lo origina la irrupción de las insurgencias armadas en la década de los años sesenta. Podría llevarse todavía más atrás, una masacre prolongada por décadas. Para algunxs de nosotrxs, que vivimos en el cono sur, las diferentes capas de violencia que atraviesan la guerra irregular en Colombia nos enrostran formas del terror contemporáneo que por momentos tocan lo incomprensible. ¿Cómo acercar esa experiencia para que nos afecte y a la vez no quede mistificada en el horror, aislada de otras relaciones de poder? Necesitamos comprender cómo se expanden y toman forma específica las tecnologías del poder que se ponen en juego en el terror contemporáneo. Sabemos de la responsabilidad del Estado colombiano, que como dice un periodista, es uno de los últimos Estados oligárquicos, con la clase dominante más sangrienta del hemisferio dispuesta a pagar cualquier costo, por mantener y profundizar el modelo neoliberal-rentista-extractivista que la sustenta. ¿Cómo afrontar tanta violencia [estatal, paramilitar, extractivista] sin inmovilizarnos? La interrogante por los asesinatos, desapariciones y desplazamientos forzados es hoy una pregunta forzada. Nos obliga a interrogarnos por algo que deberíamos saber, pero que sin embargo, se diluye en una amnesia colectiva impuesta. Una interrogante permanente frente a un crimen masivo permanente, puede ser tal vez uno de los modos de sincronizar con el pulso de la urgencia. El horror silenciado de Colombia comienza a hacerse escuchar. Nos obliga a recalibrar y a preguntar si es posible pensar en Latinoamérica como un continente en paz. Y a la vez cuáles son los umbrales de violencia que toleran nuestras democracias representativas como régimen formal. Pensamos la necesidad de una solidaridad internacional que no tiene una forma prediseñada, la solidaridad no como algo dado o que se da, sino como una incógnita a resolver en la acción conjunta. Como un modo de resaltar la fuerza de una suma que dice No+, de sumarnos para actuar juntxs. Convocamos a una acción gráfica desde una pregunta que combata la inmovilidad, que nos lleve a multiplicar los motivos de la lucha desde distintas latitudes:
Colombia, ¿Cuales son los silencios de la de la democracia?
CONVOCATORIA INTERNACIONAL DE ARTE POR CORREO
Dirigida a artistas, colectivos, aficionados, interesados, sin límite de edad. Agradecemos apoyo en la difusión y esperamos nuevamente el apoyo y participación de todxs
Bases:
1 – Cada artista o colectivo puede enviar la cantidad de un número ilimitado de imágenes
2 – La realización alcanza todas las técnicas de la gráfica contemporánea, incluyendo impresión digital, técnicas combinadas, etc.
3 – Formato de la obra: Tamaño A4, resolución 300 dpi . Blanco y negro. Las obras que no cumplan estas medidas no serán admitidas.
4 – Las obras deben enviarse mediante correo electrónico a redcsur@gmail.com Adjuntando ficha completa de datos del autor o colectivo:
Nombre colectivo u autor/a País y ciudad Correo electrónico Título Técnicas empleadas Año
5 – Las obras formarán parte de acciones y muestras itinerantes diversas y serán difundidas en medios sociales, impresas, fotocopiadas, etc.
6 – Envío de obra: Permanentemente, hasta que haya verdad, justicia, reparación y no repetición.
7- La presentación de las obras a ésta convocatoria implica la aceptación de las presentes bases.
8- Cada artista recibirá un catálogo digital a fin de promover la difusión y muestras itinerantes diversas.
Hacia una convocatoria situada. Apuntes para pensar el contexto colombiano actual y la necesidad de la acción colectiva
Comunicar el conflicto armado colombiano a nivel nacional e internacional
Las eficaces estrategias de corrupción, tanto jurídicas, como diplomáticas, políticas y mediáticas de los sectores más recalcitrantemente autoritarios de la oligarquía dominante en Colombia, para dominar, exterminar, e, incluso, negar, la existencia del conflicto armado interno, han sido uno de los factores que ha padecido la gente que ha luchado desde siempre por la justicia y ha reivindicado directamente los derechos humanos, para dar a conocer tanto dentro del país como fuera de éste la complejidad, magnitud y degradación de la guerra de baja intensidad que ha vivido Colombia en las últimas seis décadas. A esto se suma la pugnas fragmentación de algunos movimientos y organizaciones comprometidas con la defensa del derecho a la vida y a la oposición política.
En este contexto, la campaña gráfica debería apuntar a divulgar no sólo las estadísticas de los atroces impactos directos de la guerra (masacres, asesinatos selectivos y sistemáticos, desapariciones forzadas, tortura, secuestro, violaciones, desplazamiento forzado, despojo de tierras, etc), sino a humanizar, dar rostro concreto, a todas estas formas de violación a los Derechos Humanos, dando contexto histórico a las causas y orígenes de la guerra.
Dar legitimidad/dignidad/empatía/ con los proyectos de vida de líderxs, defensorxs de DDHH y excombatientes, todxs en condición de amenaza.
El derecho a la ciudadanía política plena, en Colombia, está articulado a un sistema de exclusiones sociales propio del orden político oligárquico que impera en el país. En este contexto, el ejercicio de la política es un privilegio de clase. Tanto el Estado como los problemas públicos y, principalmente, el derecho a la propiedad, son objeto de un estrecho círculo social que, en el nivel regional y nacional, monopoliza el bien común, convirtiéndolo en una trama de intereses privados y de asuntos corporativos. A esta estructura histórica de larga duración, desde los años cincuenta, se suma la doctrina de seguridad nacional y la ideología de la contrainsurgencia, a partir de la cual sistemáticamente se criminalizan y deshumanizan las iniciativas políticas populares, subalternas o disidentes. Los liderazgos políticos surgidos en lugares sociales diferentes al del reducido circuito de las fracciones dominantes, fácilmente se deslegitiman socialmente y se encubren con el manto de narrativas policiales que estigmatizan la rebeldía dentro de los medios de comunicación masiva, y en absolutamente todas las instancias políticas, culturales y sociales. En este contexto general, la campaña gráfica debería apuntar a dar legitimidad, dignidad, y a construir relatos empáticos con los líderes populares, los defensores y defensoras de los Derechos Humanos y excombatientes, que desde julio de 2017, en el marco del proceso de paz, cumplen su palabra dejando las armas, para iniciar proyectos productivos, pedagógicos y políticos, apostándole a la paz.
Confrontar el negacionismo histórico de la sociedad colombiana
Uno de los aspectos más complejos del conflicto armado colombiano es la amnesia colectiva producida por la conjunción de una intrincada trama de variables políticas y sociales, vinculadas directamente con la guerra. Así, en realidad, las discusiones sobre la memoria histórica del conflicto armado interno son, en el fondo, debates sobre la continuidad de las políticas del olvido que han imperado de forma continua y regular desde al menos el Frente Nacional (etapa de 16 años, que inicia en 1958 y termina en 1974, en el que los dos partidos políticos tradicionales -el Liberal y el Conservador- monopolizaron el ejercicio de la política, excluyendo a cualquier otra organización política). A las poderosas organizaciones policivas y militares que controlan el orden social, se suma el débil impacto de las raquíticas instituciones de la memoria de origen público, privado o popular (universidades, centro de investigación, museos, archivos, etc). El ejercicio de la ciudadanía política se realiza a partir de un presente pulsional y mediático, y de unas narrativas colectivas administradas desde imaginarios machistas, racistas y clasistas. En este contexto, el negacionismo histórico no sólo es una arma política de la ultraderecha, sino una atmósfera que continuamente disuelve los datos empíricos que demuestran la guerra en su conjunto así como los inhumanos impactos particulares que ésta tiene en los contextos regionales. Los sectores más conservadores niegan desde la Masacre de las Bananeras (acaso la única masacre conocida internacionalmente a partir de la obra de Gabriel García Márquez), hasta el estatus político de los ejércitos insurgentes o guerrillas, pasando por cada uno de los innumerables crímenes cometidos contra la sociedad por la fuerza pública y los paramilitares.
Ya esta disponible libro «Desinventario. Esquirlas de Tucumán Arde» en la tienda virtual de la editorial chilena Ocholibros. Es posible consultar precios y formas de envío en el siguiente link: http://ocholibros.cl/buscar/libros?q=desinventario
Publicamos una nueva serie de contribuciones recibidas en respuesta a la convocatoria de acción gráfica internacional lanzada por la RedCSur en el marco de la declaración ¡No Temer al mundo! Enfrentarlo para crear nuevos mundos. Todo el material puede ser descargado, reproducido y utilizado para acciones.
Alvorada, Belo Horizonte, 2016
Cristina Ribas, 2016
Alvorada, Belo Horizonte, 2016
Alvorada, Belo Horizonte, 2016
Clara Albinati, 2016
Alvorada, Belo Horizonte, 2016
Alvorada, Belo Horizonte, 2016
«luto luta», Tecido algodão cru, caneta para tecido, tinta para tecido; 1m20cm X 93cm Alice Costa, Belo Horizonte, 2016
Alvorada, Belo Horizonte, 2016
Alvorada, Belo Horizonte, 2016
Alvorada, Belo Horizonte, 2016
Alvorada, Belo Horizonte, 2016
Alvorada, Belo Horizonte, 2016
Alvorada, Belo Horizonte, 2016
Alvorada, Belo Horizonte, 2016
Alvorada, Belo Horizonte, 2016
Alvorada, Belo Horizonte, 2016
Alessandro Lima, 2016
Alvorada, Belo Horizonte, 2016
Alejandro Thornton, 2016
Alessandro Lima, 2016
Alvorada, Belo Horizonte, 2016
Alvorada, Belo Horizonte, 2016
Clara Albinati, 2016
Alvorada, Belo Horizonte, 2016
«NADA A TEMER» Tecido algodão cru, caneta para tecido, tinta para tecido; 80 X 80cm Alice Costa, Belo Horizonte, 2016