Ya se encuentra disponible para su descarga la publicación Giro gráfico. Como en el muro la hiedra, una colaboración entre el Museo Reina Sofía y la Red Conceptualismos del Sur. Este libro recoge los resultados de un proyecto de investigación desarrollado durante cinco años, y que toma forma en la exposición del mismo título. El despliegue gráfico y sus distintas formas de acción en un territorio cruzado por situaciones de represión y violencia política son algunas de las centralidades que busca examinar en cada una de sus páginas. Si bien no se trata de un mapeo exhaustivo de la gráfica política latinoamericana, es posible distinguir un análisis de episodios concretos para detectar las conexiones y relaciones de afinidad y contagio que se dan entre iniciativas producidas en diferentes lugares y contextos históricos. Aquí, lo gráfico es entendido de una manera abierta —englobando, por ejemplo, iniciativas de bordado colectivo o de creación de cartografías alternativas— y su investigación no tiene, en ningún caso, un ánimo totalizador.
Giro gráfico. Como en el muro la hiedra Autorxs: Clara Albinati, Sebastián Alonso, Damián Cabrera, Lucía Cañada, Fernanda Carvajal, Nicole Cristi, Moira Cristiá, Fernando Davis, Tamara Díaz Bringas, Sol Henaro, Cristina Híjar, Ana Longoni, Javiera Manzi, María Angélica Melendi, André Mesquita, Fernando Miranda, Guillermina Mongan, Gabriel Peluffo, Elva Peniche, Juan Pablo Pérez, Miguel Piccini, Raúl Quintanilla Armijo, Suset Sánchez, Sylvia Suárez, Paulina E. Varas, Gonzalo Vicci.
En solidaridad con el artista cubano Hamlet Lavastida
Desde el día 26 de junio de 2021, el artista Hamlet Lavastida está arrestado por las autoridades de la Seguridad del Estado cubana, cuando estaba cumpliendo las medidas de protocolo sanitario al regresar a la isla luego de una beca en Alemania. Se le ha negado el habeas corpus y se encuentra bajo un “proceso de investigación” aparentemente justificado por la idea informal, que el artista expresó en un foro cerrado de artistas en Telegram, de realizar intervenciones sobre papel moneda.
Desde los billetes sellados que Cildo Meireles realizó en 1975 con la leyenda “Quem matou Herzog?”, llamando la atención sobre el caso del periodista asesinado por la dictadura brasileña, este procedimiento es usado por muchísimos artistas como una forma de hacer circular socialmente sus mensajes sobre un soporte cotidiano que pasa de mano en mano.
Desde la Red C Sur convocamos a la solidaridad con el artista cubano, uno de los participantes en la exposición colectiva “Giro Gráfico. Como en el muro la hiedra”, que organizamos en el Museo Reina Sofía y en el MUAC el año próximo.
Ponemos aquí en común intervenciones en billetes y monedas realizadas en distintas partes del mundo, para evidenciar que este recurso es completamente legítimo y frecuente. Convocamos a sumar otras intervenciones, nuevas o viejas, a este conjunto.
OBRA DE INTERCAMBIO
ACCIÓN CIRCULANTE
Autor: Luis o Miguel
Ya que todos seguimos fascinados con el objeto en tanto artículo de venta; la pregunta sería : ¿Cómo envasar el gesto, en ese objeto, para que sea su centro de gravedad?
La respuesta puede ser: vender el envase a precio de costo.
¿Y si plegamos la realidad para que, mirada a trasluz, resulten coincidentes el gesto y su producto?
ANA MATHEUS ABBADE
JUAN PABLO LÓPEZ 2001: Odisea del presente Billete, 2016
O contexto da pandemia que estamos vivendo globalmente tem amplificado todas as desigualdades das quais se alimenta o sistema de acumulação do capital: as desigualdades de gênero (mais violência nos lares a portas fechadas; sem escola nem centros para idosos, mais carga de trabalho de cuidado para mulheres; mais assédio nos canais online…); as desigualdades dos regimes de fronteira; as desigualdades na divisão internacional do trabalho, dentre muitas outras. Ao mesmo tempo, todos os bens públicos têm entrado em erosão, como mostra o estado dos sistemas de saúde do mundo todo. Essa era e é nossa normalidade.
Diante desta situação, os governos de diferentes partes do mundo promovem de distintas maneiras uma espécie de retorno à normalidade baseada na coerção de corpos, as restrições, a continuidade de processos de empobrecimento e as lógicas necropolíticas.
É por isso que fazemos um chamado internacionalista a pôr corpo, palavras, respiração a #ANormalidadeEraOProblema promovendo, desde as perspectivas concretas que habitamos, reflexões, perguntas e respostas, em forma de palavras, clipes audiovisuais, fotos, collages, sons…
A campanha começa no dia 3 de junho, nas redes sociais, e é veiculada durante todo o mês. Até 30 de junho, as contribuições podem ser enviadas ao e-mail: normalitywastheproblem@gmail.com
Os microscópios de estudos de virologia têm trabalhado duro nestes últimos meses para achar a origem, as formas de contágio e as maneiras de nos enfrentar ao Covid19. Ainda há muito caminho por percorrer, mas não cabe dúvida de que encontrarão respostas a boa parte das perguntas e necessidades.
Enquanto isso, as lupas dos espaços ativistas e militantes, das classes populares empobrecidas e dos espíritos inquietos, desconfortáveis e críticos com o status quo têm observado o aumento dramático do efeito implacável de um vírus previamente conhecido contra o qual ainda não pudemos nos vacinar: o vírus do sistema econômico e social inclusive mais letal que identificamos com a normalidade.
De fato, nestes tempos de pandemia tem se visibilizado e ampliado até dimensões insustentáveis todas as desigualdades das quais se alimenta o sistema de acumulação do capital: as desigualdades de gênero (mais violência nos lares a portas fechadas, mais carga de trabalho para mulheres sem escolas nem centros para idosos, mais assédio nos canais online…); as desigualdades dos regimes de fronteira (pessoas sem documentos não podem acessar as medidas de urgência desenvolvidas pelas instituições): as desigualdades na divisão internacional do trabalho (os diferentes países se enfrentam ao mesmo vírus com recursos muito diferentes, sistemas de saúde, condições materiais da população…). E muitas outras.
Isso que chamávamos normalidade tem se revelado como uma autêntica distopia.
Por isso, enquanto os governos falam de voltar à normalidade, ou de alcançar uma nova normalidade, os olhares, corpos, energias daqueles que buscamos uma transformação emancipadora dessa monstruosa realidade normalizada, construímos paradigmas, alianças e práticas que nos orientem em direção a outros horizontes.
Mas como traduzir esse desejo potente em passos concretos, aterrissados, situados? Como nos vacinamos contra os efeitos de uma crise econômica maior que a de 2008 e com umas forças políticas de extrema direita que pugnam por capitalizar o mal-estar gerado pelos estragos materiais causados pela pandemia?
Como nos desviamos de um retorno as perigosas promessas de salvação dos Estados-nação para buscar novas alianças e formas de cooperação de escala internacional?
Como seguir curto-circuitando os espaços de acumulação de capital as custas dos nossos recursos de vida? Como subtrair da mercantilização nossas casas, bairros, cidades, povos: a água, o ar, o espaço público, o meio ambiente natural e urbano? Como fazemos do cuidado uma política coletiva e transformadora que intervêm nos horizontes trans-fronteiriços?
Como sustentar a possibilidade aberta pelas explosões sociais e revoltas que tem se levantado em distintas latitudes contra a normalidade precária? O que fazemos para que a distância física não devenha isolamento social? Como se transformam os repertórios de ação de protesto e articulação durante e após o confinamento?
Como defender e proteger os bens públicos (sistemas educativos, instituições culturais, sistemas de segurança social, sistemas de saúde) e criar outros novos sob regimes de administração do comum capazes de superar os perigos de setores “públicos” cada vez mais ameaçados pelas garras das elites financeiras?
Como sair da economia financeirizada que coloca no centro a acumulação para articular a organização social em torno às necessidades e desejos de umas vidas dignas, autônomas, emancipadas?
Esta campanha convida a propor (em forma de palabras, de clipes de vídeo, de fotos, de collages, de sons…) desde nosso canto específico do mundo, desde a perspectiva concreta que habitamos, mais perguntas e mais respostas para adubar o desafio colossal de um desejo globalmente compartilhado:
El contexto de pandemia que se está viviendo globalmente ha amplificado todas las desigualdades de las que se alimenta el sistema de acumulación de capital: las desigualdades de género (más violencia en los hogares a puerta cerrada, más carga de trabajo de cuidados para las mujeres sin escuelas ni centros de mayores, más acoso en los canales on line); las desigualdades de los regímenes de frontera; las desigualdades de la división internacional del trabajo, entre muchas otras. Al mismo tiempo se han erosionado todos los bienes públicos, como lo muestra el estado de los sistemas de salud en todo el mundo. Esa era y es nuestra normalidad.
Frente a esta situación, los gobiernos de diferentes lugares del mundo promueven de distintas maneras una suerte de vuelta a la normalidad basada en la coerción de los cuerpos, las restricciones, la continuidad de procesos de empobrecimiento y las lógicas necropolíticas.
Es por ello que hacemos una llamada internacionalista a dar cuerpo, palabras, respiración a #NormalityWastheProblem proponiendo, desde las perspectivas concretas que habitamos, reflexiones, preguntas y respuestas, en forma de palabras, de clips audiovisuales, de fotos, de collages, de sonidos… sobre la vida que queremos.
La campaña comienza el 3 de junio en redes sociales y se extiende durante todo el mes de junio.
Hasta el 30 de junio se pueden enviar aportaciones a: normalitywastheproblem@gmail.com
Los microscopios de los estudios de virología han trabajado duro estos últimos meses para hallar el origen, las formas de contagio y las maneras de enfrentarnos al Covid19. Aún queda camino por recorrer, pero no cabe duda de que encontrarán respuestas a buena parte de las preguntas y necesidades.
Mientras tanto, las lupas de los espacios activistas y militantes, de las clases populares empobrecidas y de los espíritus inquietos, incómodos y críticos con el status quo han observado el aumento dramático del efecto implacable de un virus previamente conocido del que aún no hemos sabido vacunarnos: el virus de un sistema económico y social incluso más letal al que identificábamos con la normalidad.
En efecto, en estos tiempos de pandemia se han visibilizado y ampliado hasta dimensiones insostenibles todas las desigualdades de las que se alimenta el sistema de acumulación de capital: las desigualdades de género (más violencia en los hogares a puerta cerrada, más carga de trabajo de cuidados para las mujeres sin escuelas ni centros de mayores, más acoso en los canales on line…); las desigualdades de los regímenes de frontera (las personas sin papeles no pueden acceder a las medidas de urgencia desplegadas por las instituciones); las desigualdes de la división internacional del trabajo (los diferentes países se enfrentan al mismo virus con muy diferentes recursos, sistemas de salud, condiciones materiales de la población…). Y muchas otras.
Eso que llamábamos normalidad se ha revelado como una auténtica distopía.
Por eso, mientras los gobiernos hablan de volver a la normalidad, o de alcanzar una nueva normalidad,las miradas, cuerpos y empeños de quienes buscamos una transformación emancipadora de esa monstruosa realidad normalizada, construimos paradigmas, alianzas y prácticas que nos orienten hacia otros horizontes.
¿Pero cómo traducir ese deseo potente en pasos concretos, aterrizados, situados? ¿Cómo vacunarnos contra los efectos de una crisis económica mayor que la del 2008 y con unas fuerzas políticas de ultraderecha que pugnan por capitalizar el malestar generado por los estragos materiales causados por la pandemia?
¿Cómo desviarnos de un regreso a las peligrosas promesas de salvación de los Estados nación para buscar nuevas alianzas y formas de cooperación de escala internacional?
¿Cómo seguir cortocircuitando los espacios de acumulación de capital a costa de nuestros recursos de vida? ¿Cómo sustraer de la mercantilización nuestras casas, barrios, ciudades, pueblos; el agua, el aire, el espacio púbblico, el medioambiente natural y urbano? ¿Cómo hacemos del cuidado una política colectiva y tranformadora que interviene en los horizontes transfronterizos?
¿Cómo sostener la posibilidad abierta de estallidos y revueltas que se han levantado en distintas latitudes contra la normalidad precaria? ¿Qué hacemos para que la distancia física no devenga aislamiento social? ¿Cómo se transforman los repertorios de acción de protesta y articulación en el confinamiento y posterior a este?
¿Cómo defender y proteger bienes públicos (sistemas educativos, instituciones culturales, sistemas de seguridad social, sistemas de salud) y crear otros nuevos, bajo regímenes de administración del común capaces de superar los peligros de sectores “públicos” cada vez más amenazados por las garras de las élites financieras?
¿Cómo salir de una economía financiarizada que pone en el centro la acumulación para articular la organización social en torno a las necesidades y deseos de unas vidas dignas, autónomas, emancipadas?
Esta campaña invita a proponer (en forma de palabras, de clips audiovisuales, de fotos, de collages, de sonidos…) desde nuestro específico rincón del mundo, desde la perspectiva concreta que habitamos, más preguntas y más respuestas para abonar el reto colosal de un deseo globalmente compartido:
Este es un aporte especial en repudio a la situación de violaciones a los DDHH en el municipio de Buenos Aires, Norte del Cauca – Colombia, debido a la NO implementación del acuerdo de paz. SOS Cauca es un grupo de ciudadanxs que, indignadxs con esta situación, están generando imágenes, memes y videos para que puedan rotar por medios y redes sociales y contrarresten la invisibilización a la que están sometidas las comunidades del Norte del Cauca – Colombia, debido a la crisis sanitaria por el COVID-19.
Activamos la campaña gráfica por Colombia; está abierta de forma permantente, hasta que encontremos Justicia, Verdad, Reparación y No repetición de estos hechos. Imágenes para circular, difundir, agitar y utilizar en todos los territorios!!
Activamos la campaña gráfica por Colombia; está abierta de forma permantente, hasta que encontremos Justicia, Verdad, Reparación y No repetición de estos hechos. Imágenes para circular, difundir, agitar y utilizar en todos los territorios!!
Titulo: «Salvar al rey» Autor texto y montaje: Ivan DíazIntervención de imagen capturada en internet Alemania – Chile Diciembre 2019Titulo: «Reventando la pompa de jabón» Autor texto y montaje: Ivan DíazIntervención de imagen capturada en internet Alemania – Chile Diciembre 2019Titulo: «Clases de Historia» Autor texto y montaje: Ivan DíazIntervención de imagen capturada en internet Alemania – Chile Diciembre 2019Contribución de Clemente Padín Montevideo, URUGUAY padinclemente@gmail.com Título: Transnacionales del terror 10 x 15, 8 postal b/nContribución de Clemente Padín Montevideo, URUGUAY padinclemente@gmail.com Título: Transnacionales del terror 10 x 15, 8 postal b/nContribución de Clemente Padín Montevideo, URUGUAY padinclemente@gmail.com Título: Transnacionales del terror 10 x 15, 8 postal b/nContribución de Clemente Padín Montevideo, URUGUAY padinclemente@gmail.com Título: Transnacionales del terror 10 x 15, 8 postal b/nContribución de Clemente Padín Montevideo, URUGUAY padinclemente@gmail.com Título: Transnacionales del terror 10 x 15, 8 postal b/nContribución de Clemente Padín Montevideo, URUGUAY padinclemente@gmail.com Título: Transnacionales del terror 10 x 15, 8 postal b/nContribución de Clemente Padín Montevideo, URUGUAY padinclemente@gmail.com Título: Transnacionales del terror 10 x 15, 8 postal b/nContribución de Clemente Padín Montevideo, URUGUAY padinclemente@gmail.com Título: Transnacionales del terror 10 x 15, 8 postal b/n
Socializamos aquí los primeros envíos de la campaña gráfica en apoyo a la resistencia de los pueblos en Bolivia. ¡Para circular, difundir, agitar y utilizar en todos los territorios!
Autora: Miriam Liguoriautor: Octavio Joaquin T. país : Argentina técnica mixta (birome y tinta china) tamaño: 59 x 47cmautor: Octavio Joaquin T. país: Argentina técnica mixta (birome y tinta china) tamaño: 59 x 47cmNicolás Jaime Cataldo Montoya Curicó, Chile Ilustración digital 12×14 pulgadas 2019Victor Hugo Bravo 2019 300 dpi / jpeg BLANQUEAMIENTO DE ESTADO Gráfica digital ChileVictor Hugo Bravo 2019 300 dpi / jpeg BLANQUEAMIENTO DE ESTADO Gráfica digital ChileVictor Hugo Bravo 2019 300 dpi / jpeg BLANQUEAMIENTO DE ESTADO Gráfica digital ChileVictor Hugo Bravo 2019 300 dpi / jpeg BLANQUEAMIENTO DE ESTADO Gráfica digital ChileiVÁN SAVORGNAN STUDIO – Proyecto no editorial SERIE – EL MIEDO ES EL MENSAJE – FEAR IS THE MESSAGGE 2019 Afiches para serigrafia La Paz, Bolivia. 2019iVÁN SAVORGNAN STUDIO – Proyecto no editorial SERIE – EL MIEDO ES EL MENSAJE – FEAR IS THE MESSAGGE 2019 Afiches para serigrafia La Paz, Bolivia. 2019iVÁN SAVORGNAN STUDIO – Proyecto no editorial SERIE – EL MIEDO ES EL MENSAJE – FEAR IS THE MESSAGGE 2019 Afiches para serigrafia La Paz, Bolivia. 2019iVÁN SAVORGNAN STUDIO – Proyecto no editorial SERIE – EL MIEDO ES EL MENSAJE – FEAR IS THE MESSAGGE 2019 Afiches para serigrafia La Paz, Bolivia. 2019
Socializamos aquí los primeros envíos de la campaña gráfica en apoyo a la resistencia de los pueblos en Bolivia. ¡Para circular, difundir, agitar y utilizar en todos los territorios!
Autor: Interlocutor Ausente País y ciudad: Argentina, Buenos Aires Correo electrónico: interlocutorausente@gmail.com Título: EVO Técnicas Impresión: chorro de tinta o laser. Formato de impresión: A4 Año : 2018
Autora: Hilda Paz
Nombre colectivo: Cuatro País: Argentina Título: La Wiphala se respeta Técnicas: Imagen digital Formato de impresión: 43×29,7 Año: 2019
Autor: Adán Bs. As. Título: La derecha coronada Ciudad: Buenos Aires; Argentina. Correo: leonardo.a.vallejo@gmail.com Año: 2019
Autor: Adán Bs. As. Título: Águila País y ciudad: Buenos Aires; Argentina. Correo: leonardo.a.vallejo@gmail.com Año: 2019
En las últimas semanas desde América hemos sido testigos de levantamientos populares e indígenas en distintos puntos de la región como Haití, Ecuador, Colombia o Chile, que han introducido un quiebre a la normalidad democrática y neoliberal, y se han alzado como un gran NO a distintas formas de violencia económica, contra la precarización de la vida y pactos transnacionales. La respuesta de los gobiernos ha sido la represión, un llamado al orden que vuelve a poner a las fuerzas de seguridad y los militares en el centro de la escena, por vías supuestamente democráticas.
Esto ocurre en un momento de declive de Estados Unidos y emergencia de China como nuevo centro del capitalismo global. Un desplazamiento de los actores geopolíticos que tienen a América latina como uno de sus escenarios de disputa (como hemos visto a través de proyectos como IIRSA) y que nos entrega claves para comprender los conflictos que se desatan hoy en la región.
El golpe de Estado en Bolivia se consolida en este contexto, volviendo a recurrir a la violencia de las fuerzas represivas y de seguridad dirigida brutalmente hacia el pueblo racializado, indígena, cobrando ya decenas de muertos en las calles.
Luego de las últimas elecciones presidenciales en Bolivia que tuvieron lugar el 20 de octubre, lo que comenzó como un conjunto de movilizaciones de distintos sectores sociales y políticos por un conteo transparente de votos, concluyó en la renuncia de Evo Morales “sugerida” por los militares y con la instalación del gobierno de facto de la senadora opositora Jeanine Añez, con los militares invistiéndola con la banda presidencial. La señal autoritaria que abre la investidura de este gobierno de facto es ineludible.
Como hemos visto otras veces en la región, este ejecutivo de facto se ampara en formas jurídicas -al haber sido reconocido por el Tribunal Constitucional en contra de la Constitución de 2009- y en signos religiosos para legitimar y hacer aparecer una dictadura como democrática. Vemos así, una vez más, como se diversifican las tecnologías golpistas a lo largo del continente.
Desde los territorios vecinos, nos solidarizamos con los pueblos que habitan el territorio boliviano. Sabemos que nuestras palabras se pronuncian desde la exterioridad de quienes vemos lo que acontece en Bolivia a través de las pantallas, desde los relatos que escuchamos o leemos. Palabras que pronunciamos también en cercanía y solidaridad profunda y sin fronteras con los pueblos y comunidades que hoy son atacadas, criminalizadas y perseguidas por un gobierno ilegítimo.
Sabemos que el MAS se ha erosionado y debe reconstruir su legitimidad como fuerza política frente a los distintos pueblos que habitan Bolivia. También, sabemos que los sectores que desde las comunidades organizadas y organizaciones sociales criticaron el gobierno de Evo Morales no desconocen los avances económicos, sociales y en especial, lo que significa la consolidación de la plurinacionalidad durante su mandato. Sin embargo, los pueblos indígenas, sus demandas, luchas y contradicciones, no pueden ser totalizadas por el liderazgo de Evo Morales y del MAS. Sabemos del descontento que generó la concentración de poder, la salud como asignatura pendiente, el modelo nacional-extractivista que continuó produciendo conflictos con comunidades indígenas, procesos de contaminación y despojo territorial.
Desde distintos territorios decimos NO al golpe de Estado en Bolivia y declaramos firmemente que apoyamos el rol que está cumpliendo hoy todxs aquellos actores que defienden una plurinacionaldiad desde abajo. Repudiamos enérgicamente al gobierno ilegítimo, de rasgos racistas, fascistas y colonialistas que se ha instalado en Bolivia.
Frente a la quema de la wiphala, al levantamiento los crucifijos y biblias con que la derecha fascista busca legitimarse en el poder y mostrar su odio al mundo indígena reforzando el colonialismo interno y externo, llamamos a una campaña gráfica que permita disputar el campo de las imágenes para apoyar al pueblo boliviano.
Repudiamos el golpe de Estado en Bolivia
Repudiamos la masacre del pueblo boliviano y exigimos que la policía y los militares se retiren de las calles.
CAMPAÑA GRÁFICA
Convocamos a una campaña gráfica que permita difundir y visibilizar información, a modo de piezas para ser descargadas y activadas en cada contexto ante la vertiginosidad de los hechos
Dirigida a artistas, colectivos, aficionados, interesados
Bases:
1 – Cada artista o colectivo puede enviar la cantidad de un número ilimitado de imágenes.
2 – La realización alcanza todas las técnicas de la gráfica contemporánea, incluyendo impresión digital, técnicas combinadas, etc.
3 – Formato de la obra: Se recomienda que sean imágenes de formatos de fácil impresión, resolución 300 dpi. Color y/o Blanco y negro.
4 – Las imágenes deben enviarse mediante correo electrónico a redcsur@gmail.com Adjuntando ficha completa de datos del autor o colectivo:
Nombre colectivo u autor/a / País y ciudad / Correo electrónico / Título / Técnicas / Formato de impresión / Año
5- Las piezas gráficas serán subidas a la página de la RedCSur para ser descargadas.