HACER ARTE SOBRE BILLETES NO ES DELITO

En solidaridad con el artista cubano Hamlet Lavastida

Desde el día 26 de junio de 2021, el artista Hamlet Lavastida está arrestado por las autoridades de la Seguridad del Estado cubana, cuando estaba cumpliendo las medidas de protocolo sanitario al regresar a la isla luego de una beca en Alemania. Se le ha negado el habeas corpus y se encuentra bajo un “proceso de investigación” aparentemente justificado por la idea informal, que el artista expresó en un foro cerrado de artistas en Telegram, de realizar intervenciones sobre papel moneda.

Desde los billetes sellados que Cildo Meireles realizó en 1975 con la leyenda “Quem matou Herzog?”, llamando la atención sobre el caso del periodista asesinado por la dictadura brasileña, este procedimiento es usado por muchísimos artistas como una forma de hacer circular socialmente sus mensajes sobre un soporte cotidiano que pasa de mano en mano.

Desde la Red C Sur convocamos a la solidaridad con el artista cubano, uno de los participantes en la exposición colectiva “Giro Gráfico. Como en el muro la hiedra”, que organizamos en el Museo Reina Sofía y en el MUAC el año próximo.

Ponemos aquí en común intervenciones en billetes y monedas realizadas en distintas partes del mundo, para evidenciar que este recurso es completamente legítimo y frecuente. Convocamos a sumar otras intervenciones, nuevas o viejas, a este conjunto.


OBRA DE INTERCAMBIO

ACCIÓN CIRCULANTE

Autor: Luis o Miguel

Ya que todos seguimos fascinados con el objeto en tanto artículo de venta; la pregunta sería : ¿Cómo envasar el gesto, en ese objeto, para que sea su centro de gravedad?

La respuesta puede ser: vender el envase   a precio de costo.

¿Y si plegamos la realidad para que, mirada a trasluz, resulten coincidentes  el gesto y su producto?

ANA MATHEUS ABBADE

JUAN PABLO LÓPEZ
2001: Odisea del presente
Billete, 2016

CRISTIAN INSTROZA CARCAMO

HUGO VIDAL

LUCÍA EGAÑA

HERSILIA ÁLVAREZ
Timba financiera
Fotografía, 2017

GABRIELA GONZÁLEZ LEAL
Saltando la cuerda
Billete de 10$ mexicanos desmonetizados, 2019

RAL VERONI
Remolino
Serigrafía sobre billete. Buenos Aires, 1992

RAL VERONI
Soñar, sonar
Serigrafía sobre billete. Buenos Aires, 1992

SANTIAGO FREDES
Moneda única transandina
Remezcla de metal acuñado, 2019

MAURO CÉSARI
Monstruos del Plata
Alteración y pliegue en billetes en curso rioplatense, 2015

Campanha: A normalidade era o problema

Apresentação da campanha

O contexto da pandemia que estamos vivendo globalmente tem amplificado todas as desigualdades das quais se alimenta o sistema de acumulação do capital: as desigualdades de gênero (mais violência nos lares a portas fechadas; sem escola nem centros para idosos, mais carga de trabalho de cuidado para mulheres; mais assédio nos canais online…); as desigualdades dos regimes de fronteira; as desigualdades na divisão internacional do trabalho, dentre muitas outras. Ao mesmo tempo, todos os bens públicos têm entrado em erosão, como mostra o estado dos sistemas de saúde do mundo todo. Essa era e é nossa normalidade.

Diante desta situação, os governos de diferentes partes do mundo promovem de distintas maneiras uma espécie de retorno à normalidade baseada na coerção de corpos, as restrições, a continuidade de processos de empobrecimento e as lógicas necropolíticas.

É por isso que fazemos um chamado internacionalista a pôr corpo, palavras, respiração a #ANormalidadeEraOProblema promovendo, desde as perspectivas concretas que habitamos, reflexões, perguntas e respostas, em forma de palavras, clipes audiovisuais, fotos, collages, sons…

A campanha começa no dia 3 de junho, nas redes sociais, e é veiculada durante todo o mês. Até 30 de junho, as contribuições podem ser enviadas ao e-mail: normalitywastheproblem@gmail.com

Ou faça o upload diretamente aqui: https://drive.google.com/drive/folders/1C8HyScMdxBkIByu-5hkQmA4ZUgiOhsYl?usp=sharing

As contribuições serão publicadas aqui:
https://www.instagram.com/normalitywastheproblem/

A NORMALIDADE ERA O PROBLEMA

Os microscópios de estudos de virologia têm trabalhado duro nestes últimos meses para achar a origem, as formas de contágio e as maneiras de nos enfrentar ao Covid19. Ainda há muito caminho por percorrer, mas não cabe dúvida de que encontrarão respostas a boa parte das perguntas e necessidades.

Enquanto isso, as lupas dos espaços ativistas e militantes, das classes populares empobrecidas e dos espíritos inquietos, desconfortáveis e críticos com o status quo têm observado o aumento dramático do efeito implacável de um vírus previamente conhecido contra o qual ainda não pudemos nos vacinar: o vírus do sistema econômico e social inclusive mais letal que identificamos com a normalidade.

De fato, nestes tempos de pandemia tem se visibilizado e ampliado até dimensões insustentáveis todas as desigualdades das quais se alimenta o sistema de acumulação do capital: as desigualdades de gênero (mais violência nos lares a portas fechadas, mais carga de trabalho para mulheres sem escolas nem centros para idosos, mais assédio nos canais online…); as desigualdades dos regimes de fronteira (pessoas sem documentos não podem acessar as medidas de urgência desenvolvidas pelas instituições): as desigualdades na divisão internacional do trabalho (os diferentes países se enfrentam ao mesmo vírus com recursos muito diferentes, sistemas de saúde, condições materiais da população…). E muitas outras.

Isso que chamávamos normalidade tem se revelado como uma autêntica distopia.

Por isso, enquanto os governos falam de voltar à normalidade, ou de alcançar uma nova normalidade, os olhares, corpos, energias daqueles que buscamos uma transformação emancipadora dessa monstruosa realidade normalizada, construímos paradigmas, alianças e práticas que nos orientem em direção a outros horizontes.

Mas como traduzir esse desejo potente em passos concretos, aterrissados, situados? Como nos vacinamos contra os efeitos de uma crise econômica maior que a de 2008 e com umas forças políticas de extrema direita que pugnam por capitalizar o mal-estar gerado pelos estragos materiais causados pela pandemia?

Como nos desviamos de um retorno as perigosas promessas de salvação dos Estados-nação para buscar novas alianças e formas de cooperação de escala internacional?

Como seguir curto-circuitando os espaços de acumulação de capital as custas dos nossos recursos de vida? Como subtrair da mercantilização nossas casas, bairros, cidades, povos: a água, o ar, o espaço público, o meio ambiente natural e urbano? Como fazemos do cuidado uma política coletiva e transformadora que intervêm nos horizontes trans-fronteiriços?

Como sustentar a possibilidade aberta pelas explosões sociais e revoltas que tem se levantado em distintas latitudes contra a normalidade precária? O que fazemos para que a distância física não devenha isolamento social? Como se transformam os repertórios de ação de protesto e articulação durante e após o confinamento?

Como defender e proteger os bens públicos (sistemas educativos, instituições culturais, sistemas de segurança social, sistemas de saúde) e criar outros novos sob regimes de administração do comum capazes de superar os perigos de setores “públicos” cada vez mais ameaçados pelas garras das elites financeiras?

Como sair da economia financeirizada que coloca no centro a acumulação para articular a organização social em torno às necessidades e desejos de umas vidas dignas, autônomas, emancipadas?

Esta campanha convida a propor (em forma de palabras, de clipes de vídeo, de fotos, de collages, de sons…) desde nosso canto específico do mundo, desde a perspectiva concreta que habitamos, mais perguntas e mais respostas para adubar o desafio colossal de um desejo globalmente compartilhado:

#ANormalidadeEraOProblema
#LaNormalidadEraElProblema
#NormalityWasTheProblem
#NotBackToNormality
#NoWayBackToNormality

NO al Golpe racista y fascista Campaña Gráfica por BOLIVIA – PRIMER ENVÍO

Socializamos aquí los primeros envíos de la campaña gráfica en apoyo a la resistencia de los pueblos en Bolivia. ¡Para circular, difundir, agitar y utilizar en todos los territorios!

#NoAlGolpeRacista #Wiphala #BoliviaResiste #NoAlGolpeEnBolivia #LaWiphalaNoSeToca

Autor: Interlocutor Ausente
País y ciudad: Argentina, Buenos Aires
Correo electrónico: interlocutorausente@gmail.com
Título: EVO
Técnicas Impresión: chorro de tinta o laser.
Formato de impresión: A4
Año  : 2018
Autora: Hilda Paz
Nombre colectivo: Cuatro
País: Argentina
Título: La Wiphala se respeta
Técnicas: Imagen digital
Formato de impresión: 43×29,7
Año: 2019
Autor: Adán Bs. As. 
Título: La derecha coronada
Ciudad: Buenos Aires; Argentina.
Correo: leonardo.a.vallejo@gmail.com
Año: 2019
Autor: Adán Bs. As. 
Título: Águila
País y ciudad: Buenos Aires; Argentina.
Correo: leonardo.a.vallejo@gmail.com
Año: 2019
Autor: Adán Bs. As. 
Título: Trump Camacho
Ciudad: Buenos Aires; Argentina.
Correo: leonardo.a.vallejo@gmail.com
Año: 2019
Autor: Gonzalo Crespo
Autor: Gonzalo Crespo
Autor: Hector Z Siluchi
Título: «sin»
Técnicas: imagen digital, resolución 300 dpi.  para impresión
Año: 2019
Autor: Hector Z Siluchi
Autor: Hector Z Siluchi   
Título: Amaru 
Año: 2019

Autora: Mariana Chiesa
Título: «La whipala se respeta»
País: Italia
Correo: marianachiesa07@gmail.com
Técnica: Digital
Tamaño: 29,7 x 35cm
Año: 2019